McLaren Artura Spider é conversível de R$ 2,8 milhões que vem ao Brasil

01/03/2024 10:10 || Atualizado: 01/03/2024 10:10

Esportivo agora tem 700 cv e opção de teto retrátil; carro desembarca no país no 2º semestre

Demorou três anos, mas o MCLaren Artura Spider, finalmente, está entre nós. E além do teto rígido retrátil, o conversível híbrido está mais potente (que o cupê) na linha 2025. Agora o motor V6 3.0 biturbo — aliado a outro elétrico — produzem, juntos, 700 cv de potência (20 cv a mais que o modelo fechado atual). E o carro chega para concorrer mundialmente com a Ferrari 296 GTS.

A grande novidade do Artura, claro, é a capota (de uma só peça) que leva 11 segundos para abrir/fechar e a operação pode ser feita com o esportivo em movimento, com velocidades de até 50 km/h. O Artura Spider pesa 1.560 kg - só 62 kg a mais que o cupê. A mágica é o uso ostensivo de fibra de carbono e alumínio na construção. A McLaren diz que o conversível não perde em rigidez torcional para a versão fechada e que este peso extra é basicamente o mecanismo elétrico do teto.

Falando nele, são nada menos que oito motores elétricos que fazem o "balé" de abrir/fechar a capota: dois motores dobram o painel do teto, dois levantam e abaixam a tampa traseira e dois controlam as peças aerodinâmicas na frente da tampa. Um outro motor é responsável pelo funcionamento do vidro traseiro (uma espécie de vigia que fecha o habitáculo) e último é do mecanismo de travamento.

Mas as mexidas não param por aí. A marca britânica resolveu dar um upgrade na potência, que agora chega a 700 cv. A maior parte deste número vem do motor a combustão, responsável por 605 cv a 7.500 giros. O seis cilindros em “V” é combinado a um motor elétrico que contribui com 95 cv e 22,9 kgfm. O torque total é de 71,3 kgfm.

Segundo a McLaren, o Artura Spider vai de 0 a 100 km/h em 3 segundos cravados. Em 8,4 se, o velocímetro já mostra 200 km/h. Ainda de acordo com a fabricante, o conversível atinge 300 km/h em 21,6 s. A velocidade máxima é de 330 km/h.

O conjunto híbrido, composto pelo motor elétrico (15,4 kg) e o pack de baterias de 7,4 kWh (88 kg), além de fiações e outros componentes, são responsáveis por 130 kg do peso final do carro. A autonomia para andar no modo somente elétrico subiu um pouco: de 30 para 33 km. Por fim, a McLaren também mexe na transmissão automática de oito marchas, recalibrado via software pra entregar mudanças 25% mais rápidas.

As mudanças mecânicas que o Artura Spider traz na linha 2025 também serão aplicadas para o cupê. Segundo a McLaren, as primeiras entregas começam em meados de 2024, dependendo da região do mundo. No Brasil, a UK Motors, representante oficial da McLaren, confirma que o esportivo conversível chega no 2º semestre deste ano e que já recebeu “alguma encomendas”.

O preço oficial ainda não foi divulgado, mas espere algo partindo da casa dos R$ 2,8 milhões — o cupê é R$ 200 mil mais "em conta". O valor final vai depender da cotação do dia da libra esterlina e também o grau de personalização do comprador. A versão conversível deve fazer o mesmo sucesso da variante fechada. O Brasil foi o país que mais vendeu Artura ao redor do mundo. Dados da UK Motors apontam 37 unidades emplacadas por aqui em 2023.

 

 

 

Video