VW Polo 2023 ignora motor 1.0 na Argentina, mas parte de R$ 123 mil

A Volkswagen acaba de realizar na Argentina o lançamento do reestilizado Polo 2023 (no Brasil, vale pontuar, já 2024). Assim no por aqui, o modelo incorpora atualização de meia-vida no visual e mudanças no leque de versões. Além disso, recebeu as mesmas modificações mecânicas implementadas no mercado brasileiro, especialmente no motor 1.0 TSI.

No visual, o Polo 2023 ganhou em todas as versões dianteira redesenhada e inspirada no facelift já aplicado no equivalente europeu. Há para-choque com entrada de ar bem mais larga, rodas e calotas com desenho inédito, faróis com novo formato e iluminação em LEDs de série (com exceção do Track), além de lanternas com novo arranjo interno (porém sem o prolongamento visto no modelo europeu) e para-choque com faixa refletiva reposicionada.

Assim como acontece aqui, as versões Polo Track e Polo Track "First Edition" ocupam a base do portfólio. A diferença em relação ao Brasil fica por conta da motorização, já que lá o motor de acesso é o conhecido 1.6 MSI de 110 cv e 15,8 kgfm de torque, propulsor descartado para o Brasil uma vez que não atende às atuais regras de emissões por aqui. Ou seja, nada do 1.0 MSI de até 84 cv e 10,3 kgfm oferecido nacionalmente. O câmbio é sempre manual de 5 marchas. Posicionado um degrau acima, o Polo MSi (que no Brasil tem motor 1.0 aspirado e é chamado apenas de MPI) também adota exclusivamente para a Argentina o propulsor 1.6 MSI.

A gama de versões já pula diretamente para o Polo Highline - ou seja, não há oferta do Polo Comfortline. Sob o capô, o motor 1.0 170 TSI tricilíndrico bebe apenas gasolina e lá entrega potência de apenas 95 cv. No Brasil, o propulsor é flex e desenvolve 109/116 cv. O torque de 16,8 kgfm é o mesmo nos dois países, assim como o câmbio automático de 6 marchas. Por fim, o topo da gama é ocupado pelo Polo GTS equipado com o conhecido motor 1.4 250 TSI de 150 cv e 25,5 kgfm de torque. O câmbio é igualmente automático de 6 marchas.

O Polo mais barato custa na Argentina 7.152.500 pesos (algo em torno de R$ 123.338 numa conversão direta). Já o Highline sai por 9.508.000 pesos (R$ 163.956), enquanto o GTS custa 12.915.000 pesos (R$ 222.706). A garantia de fábrica é de 3 anos ou 100 mil km.